Aos Pacientes

Por mais inspiradas e grandiosas que sejam as palavras que tecemos neste momento, não conseguimos expressar o quanto vocês foram — e são — imprescindíveis em nossa caminhada. Josés, Marias… Foram tantos, com seus jeitos e trejeitos, que depositaram seus anseios — e por que não suas vidas? — em nossas mãos, e ainda faziam questão de deixar isso bem evidente: ‘confio no senhor, doutor’. São vocês que nos mostram, desde o início, que a Medicina não se resume à frieza e à simplicidade dos livros, pelo contrário, revelam as facetas do que é real, pois papel não tem expressão facial, não chora, não sorri, não sangra, não agradece… Enfim, não consegue dimensionar o quão complexo é o ato médico. Cabe a nós, nesse momento, demonstrar gratidão àqueles que preenchem nossa formação profissional com os mais variados matizes da natureza humana.