Quando nos encontramos, trazíamos como bagagem nossas inseguranças e incertezas, que, aos poucos, foram se transformando em amizades solidificadas. Foram cinco anos de cumplicidade, alegrias, tristezas, sonhos e, sobretudo, troca de experiências. Fizemos alguns amigos, muitos colegas, mas em todos um só desejo: a realização de um sonho, que com certeza virá. Já sentimos um aperto no peito, uma inquietação e até algumas lágrimas. É que chegou a hora da despedida, de caminharmos sozinhos, de traçarmos nossos horizontes e realizarmos nossos sonhos. Que o tempo jamais consiga apagar em nós o que juntos construímos, pois temos certeza de que nosso reencontro nos fóruns e tribunais é uma questão de tempo. Obrigado por tudo, amigos, em especial pela paciência e pelo respeito aos limites de cada um. Como cantou o poeta Oswaldo Montenegro, “onde for, vá para ser estrela (…) e onde quer que eu esteja (…) vou ver o seu sinal”. Saudades, desde agora.