Aos que Amamos

Durante toda a vida convivemos com essas pessoas importantes — ou melhor, essenciais — para nossa existência. Não sei se diariamente damos o devido valor a elas. Mas o que fica em nossas vidas, após uma grande vitória como essa, é a certeza de que não estamos sozinhos. No início era um sonho distante. Mas não faltaram palavras de incentivo e de encorajamento, porque era árdua a jornada que nos aguardava. A vocês, irmãos amados, tios queridos, primos companheiros, avós que são exemplos de vida e sabedoria, sobrinhos que nos contagiam com sua alegria, amigos guardados no peito, cônjuges e namorados cúmplices e vários outros personagens que fizeram e fazem parte de nossas vidas. A vocês que tanto amamos, que souberam ouvir nossas lamentações e crises de desânimo. Vocês tiveram que entender nossas ausências nos almoços de domingo, quando toda a família se reunia, pois estávamos sempre estudando, fazendo trabalhos. Mas o amor superou. Vocês, amigos de quem esquecemos a data de aniversário e só lembramos uma semana depois e de cujos passeios e baladas nos ausentamos. Vocês, que há dois anos e meio não vemos e para quem até temos vergonha de ligar, pois a desculpa é a mesma: a faculdade. Mas o amor superou. E a você, que não pôde estar ao nosso lado agora e que foi a base para estarmos aqui, muito obrigado. Sem o amor e sem vocês, que amamos, nada seríamos.

“O amor é paciente, é benigno. O amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal e não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba”.

(I Coríntios 13)