Ao cadáver

“Àquele em cujo peito não se derramaram lágrimas de saudade; sobre cuja fronte não se depositaram beijos de adeus; sobre cujo ataúde não se jogaram flores; por cuja alma não se acenderam velas; cujo nome não se sabe; de cujos brasões não se escreveram histórias… mas cuja memória há de ser perpétua como a fé, eterna como a esperança, inolvidável como a saudade, nobre como seu altruísmo e eloqüente como seu gesto, dando tudo de si à mesma humanidade que tudo lhe negara”.